No dia 06 de agosto de 2010, a LiATTO, em parceria com a Central de Transplantes de Pernambuco, participou do Dia Nacional da Saúde, na cidade de Petrolândia – PE. O objetivo principal desse dia em comunidade foi orientar as pessoas sobre o tema transplante de órgãos e incentivar a doação de medula óssea, realizando o cadastro de doadores voluntários de medula óssea. O transplante de medula é indicado para o tratamento de câncer, principalmente leucemia (câncer no sangue).
O Brasil tem o terceiro maior cadastro de doadores voluntários do mundo. Esse cadastro reúne informações de pessoas que se disponibilizam a doar medula para pacientes que precisam de transplante. Quando não é possível realizar o transplante com um doador aparentado (um irmão ou geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é procurar um doador compatível entre pessoas não aparentadas.
No ano 2000, foi criado o Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (REDOME), para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se voluntariam a doar medula. Assim, com as informações do receptor é possível procurar no REDOME um doador cadastrado que seja compatível com ele e, se encontrado, articula-se a doação.
Para ser doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, a pessoa poderá se dirigir ao hemocentro mais próximo de sua casa, onde será agendada uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito da doação e, após isso, será feita a coleta de uma amostra de sangue para a tipagem de HLA (importante para a seleção de um doador).
Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas. (Dados: Instituto Nacional do Câncer – INCA)
Por: Camila Arcanjo - D. Comunicação e Divulgação
